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Após vitória apertada, Camilo diz que governará para 'unir o Ceará'

Governador eleito diz que vai reunir aliados para definir secretariado.
Camilo Santana (PT) foi eleito com 2.417.668 de votos, 53,35% dos válidos
O governador eleito do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou nesta segunda-feira (27), que vai atuar para "unir o Ceará". Vencedor de uma disputa acirrada, com 53% dos votos, o petista afirmou que vai ouvir categorias trabalhistas e manter diálogos. "Quero agradecer a responsabilidade que nos aguarda de governar o estado e tantos desafios. Quero unir o Ceará, com os outros candidatos, aliados, as pessoas que votaram nos outros candidatos", disse.
  Camilo Santana afirmou, na primeira entrevista exclusiva após o resultado da eleição, ao CETV, que vai "dividir as responsabilidades com a vice-governadora Izolda Cela. "Vou me reunir com a primeira vice-governadora do Ceará, dividindo responsabilidades. Ela vai cuidar principalmente da área da educação."

O governador eleito afirmou também que o Ceará vive uma sensação de insegurança e vai ampliar a atuação da polícia para reduzir índices de criminalidades. "Hoje a gente sente que a população está insegura, mas eu vou garantir que os cearenses se sintam mais seguros", afirmou.

Na primeira entrevista após o resultado da eleição, o governador eleitor havia dito que iria trabalhar para unir as polícias. O meu papel vai ser de unir a polícia e garantir a segurança da população cearense", disse.

Camilo falou também que, antes de assumir o mandato, vai dialogar com categorias de trabalhadores, entre elas os policiais. "Vamos priorizar o diálogo. Eu quero até dezembro, eu vou me comprometer e dialogar com várias categorias", afirmou.

Com 100% das urnas apuradas (19.921), por volta das 21 horas (horário local), Camilo teve 2.417.668 de votos totais, sendo 53,35% deles válidos, contra 2.113.940 de votos de Eunício, que obteve 46,65% de votos válidos. (Confira a apuração completa.)

A relação entre o governo do estado e lideranças da PM teve momentos de crises desde a greve da corporação em 2012. No primeiro turno das eleições, o governador Cid Gomes chegou a dizer que havia ''milícias'' dentro da PM que atuavam a favor do adversário, motivo pelo qual ele aprovou a vinda de tropas federais no segundo turno.


Fonte: G1 CE