Hilda Furacão foi eternizada em livro de Roberto Drummond e minissérie.
Em agosto reportagem do Fantástico foi a asilo e conversou com ela.
Hilda Valentin em agosto de 2014, durante entrevista ao Fantástico (Foto: Reprodução/ TV Globo) |
Hilda Maia Valentim, conhecida como Hilda Furacão, morreu na manhã
desta segunda-feira (29) no asilo Guillermo Rawson, em Buenos Aires, na
Argentina, segundo informou ao G1 o diretor da instituição, Jorge Stolbizer. Ela foi eternizada em um livro escrito por Roberto Drummond. A história virou minissérie, exibida em 1998 pela TV Globo, na qual Ana Paula Arósio representou a personagem.
Hilda era viúva do ex-jogador do Boca Juniors Paulo Valentim. O jornalista Ivan Drummond, parente de Roberto Drummond, foi quem localizou Hilda no país vizinho. Uma assistente social brasileira entrou em contato com Ivan após elucidar a história da paciente. Em agosto de 2014, a reportagem do Fantástico foi até o asilo e conversou com Hilda, que na época estava com 83 anos.
Hilda e e o jogador Paulo Valentin (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Segundo Stolbizer, ela nunca foi visitada por familiares enquanto esteve no asilo e, por enquanto, não foi possível localizar nenhum parente para encaminhar as questões ligadas ao enterro. Se ninguém próximo fizer contato, Hilda deve ser enterrada no Cemitério de Chacarita, na capital argentina.
A assistente social Marisa Barcellos, brasileira, foi quem correu atrás do passado dela. “Conheci a Hilda e comecei a pesquisar e a recuperar parte de documentação e a identidade da Hilda. E chegamos a essa história fantástica da Hilda Furacão. Ou da Hilda Maia Valentim, viúva de Paulo Valentim, um grande herói do Boca Juniors”, disse a assistente social Marisa Barcellos, em entrevista ao Fantástico.
Ana Paula Arósio protagonizou a minissérie da TV
Globo, em 1998 (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Globo, em 1998 (Foto: Reprodução/ TV Globo)
O autor do livro, Roberto Drumond, morreu em 2002. Em 1991, ele deu pistas sobre a personagem. "Hilda existiu. Agora de tal forma ela foi mitificada, e mistificada que ela se transformou em um boato. Um boato festivo, colorido, maravilhoso, então o livro é contado através desse boato", contou o criador de Hilda Furacão.
Fonte: G1