Gabriela Corrêa, 31 anos, é acusada de fazer parte do "bando da degola".
Segundo prefeitura, comportamento da médica era excelente.
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| Médica trabalhava há um mês e meio em hospital de Maricá (Foto: Romário Barros / Lei Seca Maricá) |
A Secretaria de Saúde de Maricá, no RJ, afastou nesta segunda-feira
(15) a médica Gabriela Corrêa Ferreira da Costa, de 31 anos, condenada
por fazer parte do chamado "bando da degola", que sequestrou e decapitou
vítimas em Belo Horizonte.
Ela trabalhava há um mês e meio no Hospital
Municipal Conde Modesto Leal, na área de rotina médica do Setor de
Paciente Grave (SPG).
Médica de 31 anos foi acusada de crimes em BH
(Foto: Lei Seca Maricá)
(Foto: Lei Seca Maricá)
Em nota, a assessoria da prefeitura informou que os registros da médica
eram válidos e seu comportamento técnico foi considerado excelente,
reduzindo inclusive o índice de óbitos no hospital.
A assessoria também
informou que o vínculo profissional da médica era com a Organização
Social (OS), contratada para o gerenciamento da unidade.
"A médica foi afastada [...] imediatamente após conhecimento, através
da imprensa, da existência de uma sentença judicial com condenação. A
Secretaria acrescenta que desconhecia a existência do processo, uma vez
que a documentação da médica junto ao conselho fiscalizador estava sem
pendências, o que permitiu a contratação", informou a nota.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais,
Gabriela Corrêa foi condenada a 46 anos e seis meses com direito a
recurso. A médica já recorreu e, atualmente, responde em liberdade.
A equipe do G1 tentou entrar em contato com os advogados de Gabriela Corrêa, mas os telefonemas não foram atendidos.
Entenda o caso
Gabriela Corrêa Ferreira da Costa foi condenada no dia 31 de março pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pelos crimes de formação de quadrilha, extorsão, cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e destruição e ocultação de cadáver.
Gabriela Corrêa Ferreira da Costa foi condenada no dia 31 de março pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pelos crimes de formação de quadrilha, extorsão, cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e destruição e ocultação de cadáver.
Ela foi considerada pelo 2º Tribunal
do Júri de Belo Horizonte
culpada pelas mortes de Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos
Rodrigues, que foram extorquidos, sequestrados, torturados e
assassinados em um apartamento no bairro Sion, Região Centro-Sul da
capital, em abril de 2010.
Fonte: G1
