A vereadora Efigênia Mororó comentou com muita propriedade e clareza dos fatos na sessão ordinária da última quinta-feira (19/11), a respeito das questões ambientais que estão afetando diretamente à população ipuense, e o orçamento 2016; a previsão de gastos da Prefeitura de Ipu no ano que se avizinha.
Efigênia falou da reportagem da TV Nordeste sobre a falta d'água na Bica de Ipu, enfatizou dizendo que falta vontade política da atual gestão municipal para resolver esse problema, que na Câmara são 8 vereadores que dão sustentação ao prefeito e que estes deveriam intervir nessa questão junto ao chefe do executivo.
A parlamentar relembrou dos seus projetos que tramitam no legislativo municipal, que focam no problema; um deles consiste em ações dos alunos da rede municipal, cujo projeto faria parte da grade curricular das escolas. Os alunos trabalhariam no reflorestamento das margens e das nascentes do Riacho Ipuçaba e outras atividades do gênero. Outro projeto é o aproveitamento de um reservatório no bairro da Mina, construído na gestão do Dr. Milton, quando prefeito. O referido reservatório receberia água do Engenho dos Belém ou da Bica do Ipu.
Efigênia Mororó finalizou analisando alguns pontos do orçamento 2016. Questionou a dotação orçamentária para o turismo, achou muito aquém do que merece. Considerou significativa a verba para a educação, que ultrapassa os mais de R$ 35 milhões para a educação nota zero, contudo aguarda que agora seja pago o FUNDEB dos professores. Uma das maiores polêmicas do orçamento é a previsão orçamentária para o "gabinete" do vice-prefeito, que chega a quase R$ 300 mil. "Se disseram aqui que não existe esse gabinete do vice-prefeito, porque veio essa dotação orçamentária pra ele"? Interrogou a intrépida vereadora Efigênia Mororó.
Confira na sonora abaixo o pronunciamento da vereadora Efigênia Mororó com os apartes dos colegas Alberto Martins e Ivo Sousa de Oliveira:
