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Aedes aegypti pode transmitir novo vírus

Até o momento, não há registro de casos da Febre Mayaro pela transmissão do Aedes aegypti
 


Os profissionais da área de saúde agora temem por mais uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A preocupação está voltada para a febre causada pelo vírus Mayaro que apresenta sintomas muito parecidos com os da dengue e chikungunya. Entre dezembro de 2014 e janeiro de 2016, foram confirmados 70 casos da doença no País. No Ceará, apesar do alerta, a Secretaria de Saúde do Estado Ceará (Sesa-CE) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não possuem registros da doença.


Segundo estudo do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizados em laboratório no ano passado, em áreas urbanas, o Aedes aegypti já demonstrou a capacidade de transmissão do vírus Mayaro. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos detectados pelos unidades hospitalares de saúde do Brasil são esporádicos, ocorrem em área de mata, rural ou silvestre (não há casos urbanos) e afetam pessoas que adentraram espaços onde têm macacos e vetores silvestres. A Pasta informou, por meio de nota, que mantém monitoramento permanente e atua com apoio do Centro de Proteção dos Primatas Brasileiros (ICMBio), Instituto Evandro Chagas (IEC) e o Centro Nacional de Primatas (CENP).

Até o momento, não há registro de casos da Febre Mayaro pela transmissão do Aedes aegypti, conforme o Ministério da Saúde. Na América do Sul, a doença tem sido associada ao ciclo do vírus da Febre Amarela, o Haemagogutemos, que está alerta permanente, mesmo com a queda da incidência no segundo semestre.

Mesmo ainda não tendo casos no Ceará, segundo levantamento do Ministério, o vírus Mayaro é considerado endêmico na região Amazônica, que envolve os estados das regiões Norte e Centro-Oeste. O paciente inicia o ciclo viral com febre inespecífica e cansaço, sem outros sinais aparentes.

Logo após podem surgir manchas vermelhas pelo corpo, acompanhadas de dor de cabeça e dores nas articulações. Os olhos podem também ficar doendo e em alguns casos reporta-se intolerância à luz. O vírus também causa dores e o inchaço das articulações que podem ser mais limitantes e durar meses para passar. A diferenciação se dá por exames laboratoriais específicos e que podem apontar o diagnóstico correto. Também não há óbitos associados ou registrados ao Mayaro no Brasil.

dsa 




Fonte: Diário do Nordeste