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Ipu-CE: A história da "mulher andarilho", que teve um fim trágico

Marta, Zé Chaves e a netinha de ambos Yasmim Maria
A nossa reportagem foi em busca de parentes da "mulher andarilho", que nesta segunda-feira (05/02), teve o fim de uma vida de sofrimento, mas de maneira trágica, ao ser atropelada por uma motocicleta e não resistindo e vindo a óbito. 

Maria de Fátima Pereira de Sousa, 60 anos, descrita como a "mulher andarilho", em face do seu distúrbio mental. Andar sem rumo; era o principal sintoma dessa mulher que passou por privações, e muitos sofrimentos, em virtude de largar àqueles que o amparavam e cair na estrada sem destino. Fátima era uma mulher sem endereço, embora tivesse alguns parentes em Ipu, haja vista seus pais e filhos foram deixados para trás no Rio de Janeiro.

Conversamos na manhã desta terça-feira (06/02) com a senhora Marta que reside na rua Farias Brito, bairro Nova Aldeota, esposa do tio da Fátima, senhor de mais de 90 anos; seu Zé Chaves. A senhora Marta contou fatos elucidativos a respeito da personagem principal dessa história de sofrimento, solidão e perturbações mentais. 

A ipuense Fátima foi levada com os seus irmãos ainda criança para o Rio de Janeiro, lá cresceu, como qualquer pessoas normal, e ela era normal, se relacionou amorosamente, teve dois filhos; uma menina e um menino. E ao que parece a chave da doença mental de Fátima, foi quando o pai do seu filho levou o menino. Conforme as declarações da senhora Marta, que fez de tudo para que a mesma não vivesse nessa vida de andarilho, de errante.   

Confira a entrevista na íntegra na sonora abaixo: