A criança deu detalhes de como ocorreu a ação do suspeito de estupro
e disse que ele ofereceu pirulito. Agora, a menina teme pelas colegas e
pediu que a mãe avisasse a todas sobre o crime.
O motorista
de transporte escolar preso em flagrante suspeito de estupro de
vulnerável, em Maracanaú, tinha convivência com a família da vítima. No dia anterior, o suspeito havia tomado café na casa da vítima. Em entrevista ao programa Barra Pesada, a mãe da criança de apenas cinco anos, contou como Irlando Andrade da Silva, de 30 anos, agiu.
A mãe, que prefere não se identificar, contou que no dia anterior, o
motorista esteve na casa da família da vítima. Ele era tido como alguém
próximo. Os pais ficaram sabendo do crime através da Polícia.
Estranhando a demora, a mãe ficou preocupada com a filha, ligou para o
telefone do motorista, e um dos policiais atendeu.
Irlando transportava a criança desde quando ela tinha 1 ano e 8 meses. A
família nunca havia desconfiado de nenhum comportamento estranho. De
acordo com vítima, após deixar a monitora em um local para tirar xerox,
disse que deixaria a menina logo em casa. No entanto, ele mudou a rota e
foi questionado por ela.
O homem disse que aquele caminho era mais rápido. Ao chegar ao local,
ele pulou para o banco de trás e perguntou se poderia pegar nas partes
íntimas dela. A menina respondeu: “não pode! Minha mãe disse que não
pode deixar ninguém pegar porque pode machucar e sair sangue.” Ele
chegou a mostrar o pênis para a criança e a encostar nela.
Foi então que os policiais que faziam ronda na área se depararam com a van escolar,
um carro de grande porte parado em um local ermo, e foram averiguar.
Flagraram Irlando em ação suspeita e encontraram a vítima no local.
A menina ainda mostrou preocupação com as coleguinhas e pediu para
que a mãe avisasse a todas elas do perigo. “Acontece onde a gente menos
espera. Que os pais fiquem em alerta, que orientem seus filhos. Se ele
tiver feito alguma coisa com ela, ele vai ter que pagar.”, disse a mãe
da criança, emocionada.
Em nota, a Polícia diz que aprofunda as investigações para descobrir
se o homem teria cometido o mesmo crime com outras vítimas. O caso será
investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Maracanaú.