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| Peixeiro Chagas Beira D'água e a colombiana Angêlica. |
A nossa reportagem entrevistou nesta sexta-feira (07/12) uma jovem colombiana, que assim como suas primas tentam se estabelecer em Ipu, morando e obviamente trabalhando para sobreviver, e com muito esforço se adaptando a nossa cultura, costumes e principalmente o idioma.
A jovem Angélica, 24 anos, juntamente com suas primas estão há 1 ano e 4 meses no Brasil, destes, 4 meses em Ipu. O primeiro estado onde aportaram foi no Maranhão, e depois designadas pelo patrão, dono de uma espécie de jogo de azar, em que se compra um bilhete com uma numeração no valor de R$ 2,00 (dois reais) e concorre a R$ 500,00 (quinhentos reais), elas vieram parar no Ipu, e pelo que declarou, estão adorando a cidade, que segundo mesma, tem um povo acolhedor, hospitaleiro.
Na entrevista falamos da saga dessas colombianas, que saíram de sua terra, sua pátria mãe, para viver num país que só conheciam por fotos, vídeos, pelas informações que a elas chegavam. A simpática colombiana comentou sobre o vínculo criado entre Brasil e Colômbia, a partir daquela tragédia que vitimou fatalmente um time inteiro da Chapecoense de Santa Catarina. Perguntei se existe pretensão de adquirir cidadania brasileira, encontrando no Brasil, um grande amor para casar, Angélica não se furtou da resposta, embora reticente: "Quem sabe um dia"!
Acompanhe na sonora abaixo a entrevista na íntegra, que teve como cenário o Mercado Público de Ipu, e os peixeiros como plano de fundo:
