Chico Altino. |
Quem não sonhou com uma botija ou não ficou impressionado com uma
história de assombração nos alpendres do Sertão? Quem viveu o sertão
rural, certamente, ouviu falar nos tesouros escondidos no piso ou em
paredes de casas antigas, algumas até abandonadas. E também dos sonhos
onde alguém das entranhas misteriosas do outro mundo vinha contar onde
encontrar a tal botija.
De fato, as botijas existiram. Os que nos precederam nas veredas do Sertão não tinham instituições bancárias disponíveis. Nos anos de inverno, as propriedades rurais tinham o básico produzido, do feijão à boa carne; da fruta na traseira do açude ao melhor doce mexido com colher de pau. Assim, das vendas dos queijos, gado, algodão e outros produtos o que eventualmente sobrava, era guardado. E quanto mais idoso, em regra, mais seguro o sertanejo, principalmente, as mulheres quando tomavam parte nos negócios dos maridos. Por tradição, com medo do olho grande de espertos de dentro e de fora ou de bandidos, a reserva era enterrada.
Quem tinha a sorte de sonhar com o local da botija, tinha direito a ficar com o achado. Contudo, o sonho do anúncio nem sempre era bem recebido. Gente com medo de alma sempre teve. Ainda hoje se soma em carradas. E o medo era ainda maior quando a suposta alma era desconhecida. Tem história, portanto, para todos os gostos, com mais ou menos malassombro; com almas mais santas ou mais inquietas.
Chico Altino (foto), aposentado, residente na cidade de Ipaporanga, é um desses que acredita que esteja Prestes a conseguir desenterrar uma botija. O aposentado conta que existe uma botija enterrada dentro de uma mata na localidade de Mulatinha, que fica na estrada que vai para a localidade de Trapiá, porém o aposentado relata que para poder arrancar a botija, é preciso sonhar em que parte da mata o tesouro possa está enterrado.
De fato, as botijas existiram. Os que nos precederam nas veredas do Sertão não tinham instituições bancárias disponíveis. Nos anos de inverno, as propriedades rurais tinham o básico produzido, do feijão à boa carne; da fruta na traseira do açude ao melhor doce mexido com colher de pau. Assim, das vendas dos queijos, gado, algodão e outros produtos o que eventualmente sobrava, era guardado. E quanto mais idoso, em regra, mais seguro o sertanejo, principalmente, as mulheres quando tomavam parte nos negócios dos maridos. Por tradição, com medo do olho grande de espertos de dentro e de fora ou de bandidos, a reserva era enterrada.
Quem tinha a sorte de sonhar com o local da botija, tinha direito a ficar com o achado. Contudo, o sonho do anúncio nem sempre era bem recebido. Gente com medo de alma sempre teve. Ainda hoje se soma em carradas. E o medo era ainda maior quando a suposta alma era desconhecida. Tem história, portanto, para todos os gostos, com mais ou menos malassombro; com almas mais santas ou mais inquietas.
Chico Altino (foto), aposentado, residente na cidade de Ipaporanga, é um desses que acredita que esteja Prestes a conseguir desenterrar uma botija. O aposentado conta que existe uma botija enterrada dentro de uma mata na localidade de Mulatinha, que fica na estrada que vai para a localidade de Trapiá, porém o aposentado relata que para poder arrancar a botija, é preciso sonhar em que parte da mata o tesouro possa está enterrado.
Muitos em Ipaporanga não acreditam na história contada por
Chico Altino, mais o aposentado está convicto que realmente tem uma
botija enterrada na mata das Mulatinha. O aposentado Chico Altino conta
que uma noite outra não, o mesmo está indo dormir na mata das Mulatinha
com a esperança de arrancar o tesouro.
Eu Sempre vou dormir lá na
mata, pois sei que a botija está enterrada naquela mata, e só falta eu
sonhar o local onde essa botija esteja, pois eu tenho a esperança e a fé
que esse tesouro será meu, e isso mais cedo ou mais tarde pode
acontecer, que é eu sonhar com a botija, disse o aposentado que segue na
esperança de encontrar esse tesouro . E você, assim como o
aposentado Chico Altino, também acredita em botija?
Foto ilustrativa.
Fonte: Ipaporanga Notícias