Foto aérea mostra como ficou o centro de treinamento do Flamengo após incêndio. Dez pessoas morreram (Foto: Thiago Ribeiro/AFP). |
O médico do elenco profissional do Flamengo, João
Marcelo Amorim, disse nesta sexta-feira que as dez vítimas fatais do
incêndio no alojamento das categorias de base do clube são todos
jogadores das categorias de base. Até o fim da tarde desta sexta-feira, o
Instituto Médico Legal (IML) havia identificado oito dos dez corpos,
embora já se tenha informação da lista completa das vítimas.
Restavam,
portanto, confirmar a identidade de outros dois.
Amorim conversou com o jornalistas ao chegar à sede do
IML junto com o psicólogo do clube, Alberto Filgueiras. Os dois foram ao
local para dar suporte aos familiares. "O Flamengo está dando todo
suporte na parte psicológica e médica aos familiares. A informação que
eu tenho é que não se tem funcionários entre as vítimas. Não sei
detalhes do andamento sobre a identificação", explicou.
Junto com o médico e o psicólogo, chegou ao IML um
funcionário do órgão carregando uma pasta.
Dentro dela, havia carteira
de identidades, documentos e informações médicas para auxiliar na
identificação das vítimas. Os corpos começaram a deixar o Ninho do
Urubu, local do incêndio, sendo levados ao IML por volta do meio-dia.
Três veículos foram utilizados no transporte.
O Flamengo e os órgãos oficiais do Rio não divulgaram a
lista das vítimas. Porém, familiares e times onde os garotos jogaram em
anos anteriores fizeram manifestações de luto em redes sociais. Um
deles veio do Trieste, clube amador de Curitiba, que no passado teve no
elenco três vítimas do incêndio: Gedson dos Santos, Victor Isaías e
Bernardo Pissetta, todos de 14 anos.
Confira a lista das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu:
Arthur Vinícius de Freitas, 14 anos
Bernardo Pissetta, 14 anos
Christian Esmerio, 15 anos
Jorge Eduardo Santos, 15 anos
Pablo Henrique da Silva, 14 anos
Vitor Isaias, 14 anos
Samuel Thomas Rosa, 15 anos
Athila Paixão, 15 anos
Gedson Santos, 14 anos
Rykelmo de Souza Viana, 17 anos
Fonte: Jornal O Povo