Trabalhador ipuense com problemas de saúde se sente desprezado por firma e Prefeitura de Ipu, as quais prestou serviços ~ Repórter Francisco José

Casa de número 881 do senhor Manoel Messias.

A nossa reportagem foi convocada e atendeu nesta quinta-feira (30/07) o chamado de um trabalhador ipuense, que enfrenta problemas de saúde e se diz abandonado, desprezado por firma e Prefeitura de Ipu, as quais prestou serviços.

Senhor Manoel Messias, 53 anos, residente na Boulevard Sebastião Carlos, bairro Alto dos 14, pai de família, contou para à nossa reportagem, que foi um dos operários na construção do calçadão da Boulevard Sebastião Carlos, após a conclusão do serviço, começou a sentir inchaços na perna esquerda e muitas dores, quando as crises são muito fortes, ele não consegue nem andar. O mesmo queixa-se dos pesos que pegou no referido serviço.

Fez exames em uma clínica particular em Sobral, entregou as receitas para os medicamentos a firma que fez o serviço do calçadão, que até hoje não comprou os remédios e não devolveu as receitas. Que fique claro que essa empresa não deve ao cidadão nenhum mês de serviço, sempre os pagamentos foram corretos, porém, o trabalhador em questão alega que adoeceu, consequência do serviço braçal, de muita força que teve que fazer pegando bastante peso durante as obras do calçadão.

Já a Prefeitura responde que não pode se responsabilizar por um trabalhador de um serviço terceirizado e também virou as costas para o mesmo. Com tantas negativas e o risco do agravamento de suas saúde, podendo até sofrer uma amputação de membro, o cidadão apela, pois precisa de recursos financeiros para o tratamento, além disso é arrimo de família e como não está podendo trabalhar, a situação financeira está cada mais complicada. Os R$ 600, 00 (seiscentos reais) do Auxílio Emergencial que sua esposa recebe é o único recurso pecuniário que está entrando em casa, ele não teve o seu pedido aprovado por conta do vínculo empregatício e portanto não recebe.