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Casa de suspeito de assalto a banco em Criciúma é alvo de operação da PF em Aracati

Foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e documentos relacionados a suspeitos de participação no assalto

 

Legenda: Na residência alvo da operação da PF foram apreendidos materiais que poderão ser úteis às investigações
Foto: Divulgação/Polícia Federal

Uma operação da Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira (9) um mandado de busca e apreensão em uma casa no município de Aracati, no Ceará em colaboração às investigações do assalto à agência do Banco do Brasil em Criciúma, no dia 1º de dezembro. A PF suspeita que a residência seja de um dos presos por indícios de envolvimento no crime.

No imóvel foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e documentos relacionados a suspeitos de participação no assalto, que podem ser importantes para esclarecer os fatos e responsabilizar criminalmente os envolvidos.

Participaram da operação, a Força-Tarefa de Combate a Facções Criminosas (composta também pela Força Nacional e Departamento Penitenciário Nacional) e o Batalhão de Policiamento do Interior (Bepi) por meio do Comando Tático Rural (Cotar) e da Companhia de Operações de Divisas (COD).

Assalto a banco em Criciúma

Um intenso tiroteio assustou a população de Criciúma, município no sul de Santa Catarina, na madrugada desta terça-feira (1º). De acordo com a Polícia Militar do Estado, os disparos aconteceram durante uma série de assaltos simultâneos a bancos da cidade. Com informações do portal G1.

Até a publicação desta matéria, um policial e um viligiante foram feridos no confronto com os criminosos. Nas redes sociais, muitos vídeos e imagens viralizaram mostrando pessoas feitas reféns nas ruas. Além disso, os criminosos bloquearam vários pontos da cidade.

Mais de uma hora de tiros

As informações iniciais apontam que os primeiros relatos da ocorrência aconteceram por volta de meia-noite, e o tiroteio durou mais de uma hora. Os disparos foram ouvidos, principalmente, pela população da região central de Criciúma.

Os policiais militares relataram ainda que os suspeitos incendiaram o túnel de um município vizinho, Tubarão, com o objetivo de impedir a chegada de reforços da segurança pública, pois a passagem atacada dá acesso à Criciúma.

Mais de duas horas após os primeiros relatos, peritos foram às ruas para verificar a possibilidade de materiais explosivos abandonados durante a fuga. Depois dos ataques, o grupo criminoso teria abandonado, pelo menos, um malote de dinheiro.

Fuga em comboio e carros em milharal

Após as ações simultanêas, a quadrilha fugiu em um comboio. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram pelo menos 10 veículos usados pelos suspeitos para deixar a cidade. Os carros foram encontrados em um milharal dentro de uma propriedade privada no município de Nova Veneza, perto de Criciúma.

Reforço policial

O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) disse, em entrevista à Rádio Gaúcha, que os reféns foram liberados. As pessoas que aparecem nas redes sociais eram funcionários do município que estavam fazendo pinturas de faixas na cidade. Ele ainda afirmou que os suspeitos chegaram a arrombar cofres e caixas eletrônicos; e que deve solicitar reforços para a polícia do Rio Grande do Sul.

Além do auxílio de outro Estado, agentes de municípios vizinhos, como Araranguá, Tubarão e Içara estão indo para dar apoio aos policiais de Criciúma.

No Twitter, rapidamente o nome do município entrou nos assuntos mais comentados do momento. Além de "Criciúma", outros termos relacionados à série de assaltos ganharam destaque, como por exemplo, "BAZUCA" — pois um vídeo mostra um assaltante portando essa arma durante a ação; e "La Casa de Papel", em referência à série espanhola da Netflix que retrata toda a dinâmica de um grupo criminoso ao assaltar dois bancos.

 

 

Fonte: Diário do Nordeste