Uma
jovem foi morreu, no último domingo (09), após ser atacada com um taco
de beisebol pelo companheiro no Distrito Federal. O suspeito conseguiu
fugir após o crime, mas foi localizado e preso. Ele já havia sido detido
por agredir a vítima em abril.
O
corpo de Larissa Pereira do Nascimento, de 22 anos, foi encontrado sem
vida pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a Polícia Civil, o suspeito de
cometer o assassinato é João Paulo de Moura Santos, de 23 anos, namorado
da vítima.
Conforme
o boletim de ocorrência, vizinhos do casal acionaram a Polícia por
volta das 5h de domingo. Aos investigadores, as testemunhas relataram
terem ouvido a vítima gritar durante a madrugada: "para, para, para de
me bater, deixe eu ir".
Os agentes de segurança foram até o
endereço em que o casal dividia, na quadra 6 do condomínio Del Lago, no
Itapoã, mas, ao chegarem, foram informados pela mãe do suspeito que nada
acontecia no local.
O
boletim aponta que, ao amanhecer, João Paulo de Moura, a mãe e o irmão
dele discutiram do lado de fora da residência sobre o que fariam. "Mãe,
está morta, eu matei ela, eu não quero ir preso", teria dito o auto na
ocasião, relata o documento
O
Corpo de Bombeiros foi acionado e localizou a jovem ferida às 10h30.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, os militares constataram que
Larissa Pereira morreu 30 minutos antes de ser encontrada. Ou seja,
mesmo após ser agredida com o taco de beisebol ela ficou viva por
algumas horas.
Quando os bombeiros chegaram no local, o jovem já havia fugido.
Outras agressões
Conforme
a Polícia, em abril deste ano, João Paulo de Moura foi preso enquadrado
na Lei Maria da Penha, por lesão corporal, injúria, ameaça e dano
qualificado contra a Larissa Pereira. No entanto, o jovem foi solto em
uma audiência de custódia, mediante o uso de tornozeleira eletrônica.
Conforme
o delegado responsável pelo caso de homicídio, Ricardo Nogueira Viana, o
casal voltou a "conviver, em tese, normalmente", mesmo após a prisão
pelas agressões.
No dia 1º de maio, Larissa Pereira desistiu de pedir medidas protetivas contra o rapaz e processo foi arquivado.
Fonte: Diário do Nordeste