A
Polícia Civil procura o assassino da menina Ester, morta aos 4 anos no
domingo (11) com um tiro no peito em Santo André, no ABC Paulista, em
uma briga por vaga de garagem.
A
menina chegava em casa com o pai, a mãe e mais três crianças da mesma
família, quando o carro em que eles estavam foi abordado por Bruno
Freitas, um vizinho da família.
O
homem saiu de casa, atirou várias vezes contra a família e fugiu. Ester
de Oliveira, de 4 anos, levou um tiro no peito. O pai dela também foi
atingido, ficou ferido e ainda assim a socorreu até a Santa Casa de
Santo André, mas não deu tempo de salvá-la.
O corpo dela foi velado na tarde desta segunda-feira (12).
De acordo com as investigações, o crime foi motivado pela briga por uma vaga de garagem, que começou em 2018.
"Os
fatos ocorreram por causa de desavenças antigas. Já havia um histórico
de brigas entre as partes. Inclusive a vítima disse que já tinha sido
ameaçada de morte pelo autor", disse a delegada Natalie Rodrigues, que
investiga o caso, registrado como lesão corporal, tentativa de homicídio
e homicídio.
Quem tiver informação sobre o assassino pode ligar para o 190 da Polícia Militar ou para Disque-Denúncia 181.
Investigações
Uma
testemunha que prefere não se identificar contou ao SP1 que o pai da
criança, Jorge de Oliveira, parou o carro, desceu com a criança no colo e
de mãos dadas com outra.
Neste
momento, Bruno Freitas, conhecido como Brunão, teria saído com a arma
em punho e atirando. A mãe de Ester teria entrado em luta corporal com o
homem, mas ele conseguiu fugir.
"Ela
tentou segurar ele, né, pra ele não fugir. Ele já tinha descarregado
toda a arma. Aí ele começou a dar coronhada nela, e fugiu junto com a
esposa dele", contou a testemunha.
A
briga entre os vizinhos é de longa data, segundo as investigações da
polícia. Parentes contam que a mãe da menina é prima da companheira de
Bruno Freitas.
Todos
moravam em casas vizinhas, em uma viela, e o pai da menina e Bruno
revezavam uma vaga de garagem até 2018, quando começaram atritos por
demora para liberar a vaga.
Uma dessas brigas foi parar na polícia, com Bruno esfaqueado e, desde então, ameaçando a família, que teve que deixar o bairro.
Fonte: G1