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Adolescente esfaqueia padrasto para salvar mãe que era espancada


Uma adolescente é suspeita de esfaquear o padrasto nas costas para salvar a mãe de agressões praticadas por ele, dentro de casa, em Goiânia (GO), na manhã desse sábado (30/4). De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), a mulher chegou a desmaiar e cair por causa do espancamento, e o suspeito foi preso.

Segundo a equipe de investigação, a adolescente não foi apreendida nem será indiciada porque agiu em legítima defesa de terceiro, que, neste caso, foi a própria mãe. O caso ocorreu em uma casa no Jardim Guanabara, região norte de Goiânia.

A adolescente e a irmã, de acordo com informações repassadas pela polícia, disseram que, no dia da discussão, o homem estava sob forte efeito de drogas no momento em que espancou a mãe delas.

Pontapés e chutes

De acordo com o depoimento das garotas, o padrasto deu pontapés e chutes na mulher, além de ameaçá-la com uma faca. Em seguida, as enteadas dele tentaram intervir, mas o homem já estava bastante alterado e as agrediu. Depois, segundo as adolescentes, o suspeito disse que mataria a mãe delas.

Logo que percebeu a mulher desmaiada e caída no chão, segundo a polícia, uma das jovens pegou a faca e desferiu dois golpes nas costas do homem. Em seguida, de acordo com o depoimento, as enteadas ligaram para um amigo da família, que foi até o local e acionou a polícia.

Inconsciente

Na delegacia, os policiais confirmaram que encontraram a mãe das adolescentes inconsciente e caída ao chão da residência. Os militares, então, chamaram o Corpo de Bombeiros, que levou o padrasto e a mulher para unidades de saúde, onde passaram por atendimento médico.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao ficar consciente, a mulher reclamou de fortes dores na costa e falta de ar. Por isso, ela foi internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passará por tratamento.
 
 
O padrasto das adolescentes foi autuado pelos crimes de lesões corporais dolosas pela mulher e culposa pelas enteadas, além de ameaça. Ele está preso de forma preventiva, na capital. O caso seguirá sob investigação na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

O Metrópoles não encontrou contato de familiares ou da defesa do suspeito do homem até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.
 
 
 
 
Fonte: Metrópoles