Autoridades
sanitárias de Israel e Suíça confirmaram neste sábado, 21, os primeiros
casos de varíola do macaco. O anúncio foi feito depois que vários
países europeus e os Estados Unidos também confirmarem casos da doença
endêmica. Em Israel, um porta-voz do hospital Ichilov de Tel Aviv
declarou à AFP que um homem de 30 anos, que havia voltado recentemente
da Europa ocidental, está infectado.
O
ministério da Saúde informou que o homem esteve em contato com uma
pessoa doente no exterior. Na Suíça, a pessoa infectada vive em Berna e
também esteve em contato com o vírus fora do país. Atualmente, ela está
em isolamento domiciliar e as autoridades monitoram aqueles com quem ela
teve contato e familiares. Autoridades gregas desconfiam que turista
britânico também está infectado e o isolaram, mas só terão confirmação
do caso na segunda-feira, 23. Vários países do Ocidente, como França,
Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Suécia e Espanha já registraram
casos da doença.
A
varíola do macaco, “ortopoxvirosis simia“, é uma doença considerada
rara e cujo o patógeno pode ser transmitido do animal para o homem e
vice-versa. Os sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados
no passado em pacientes de varíola: febre, dor de cabeça, dores
musculares e nas costas nos primeiros cinco dias. Em seguida surgem
erupções, lesões, pústulas e, finalmente, crostas. Não existem
tratamentos específicos ou vacinas contra a doença, mas a OMS afirma que
é possível conter a crise, uma vez que a doença se cura por conta
própria, com sintomas que duram entre 14 e 21 dias.
Créditos: Jovem Pan