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Moradores das margens da linha férrea do Sítio Cajueiros em processo de despejo. No meio dessa questão tem uma senhora de 102 anos, entrevistada por nossa reportagem


A nossa reportagem esteve na manhã desta quinta-feira (19/05) no Sítio Cajueiros, precisamente no local onde existem moradias as margens da linha férrea, cujos habitantes estão na iminência de desocuparem seus lares, ação judicial impetrada pela empresa que administra a ferrovia. 

Dona Alzira, a moradora mais antiga da área, totalmente lúcida concedeu entrevista para a nossa reportagem, e falou da angústia, da incerteza dos próximos dias. Dona Alzira nasceu, se criou, casou, teve 17 filhos, já tem inclusive tataranetos, nunca imaginou passar essa agonia de ter que deixar onde morou a vida toda, e o que é pior sem nenhuma garantia de uma nova moradia digna num local do agrado de todos. São cerca de 100 famílias, arroladas no processo, e com muito tempo que moram naquele local.

Entrevistamos também uma das filhas da dona Alzira, que disse que foi alegado pela empresa que o local onde essas famílias moram é uma área de risco, porquanto a necessidade da desocupação. Segundo ela nenhuma autoridade política se manifestou em apoiá-los nessa causa, somente a ONG Rede Conectar que constituiu advogados para defendê-los e orientá-los no que for preciso.  

  

 

Confira na sonora abaixo a entrevista na íntegra direto do local dessa questão que está tirando o sono de muitas famílias ipuenses: