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O Forrest Gump brasileiro, conhecido internacionalmente, tem encontro em Ipu com o "Homem de Ferro"

Homem de Ferro, Repórter Chico Zé e Cícero Damasceno.

O Forrest Gump brasileiro; Corredo do Amor; Corredor da Natureza, Corredor dos Olhos de Deus, os mais diversos adjetivos que definem a pessoa de Cícero Damasceno, conhecido internacionalmente pelos seus grandes feitos, certamente o maior deles; ter percorrido a pé, durante 51 dias, 3.176 km, do Rio de Janeiro ao Ceará, ou seja de Niterói a zona rural de Santa Quitéria. 

Cícero Damasceno teve um encontro em Ipu, com outro maratonista fenomenal; o "Homem de Ferro"; Jonathas Taumaturgo. Os dois compartilharam mutuamente de suas experiências, que servem de exemplo para todos que se propuserem a ouvi-los.   

Por: Fernando Correia e Italo Barbosa
Cícero Damasceno, 58 anos, se tornou um exemplo entre os maratonistas do Brasil: em maio de 2017, foi do Rio de Janeiro à sua cidade natal, Santa Quitéria, no Ceará, a pé. Objetivo? "Desafiar a mim mesmo e representar aqueles que possuem limitação”, afirmou o cearense que durante o trajeto, plantou uma muda de ipê amarelo a cada 50 km percorrido.

O Desafio do Cícero, como foi nomeado a maratona, durou 51 dias. Até hoje, o feito é lembrado pelos moradores de Santa Quitéria e por atletas amadores do Rio de Janeiro. Aos que não conhecem a história, Cícero Damasceno faz questão de contar pelo que passou, e assim como Forrest Gump, busca ver o lado bom das coisas, com gratidão e valorização daqueles que fizeram parte de sua vida.

No dia 1 de maio de 2017, aos 56 anos, Cícero iniciou seu maior desafio pessoal ao caminhar do Rio de Janeiro até sua cidade natal, Santa Quitéria, no Ceará. Ao todo foram 3.166 km percorridos em 51 dias de caminhada. Somado a isso, plantou uma muda de ipê a cada 50km de distância. Sua jornada foi movida a água e rapadura, o principal "combustível" do corredor. Em média, Damasceno caminhou 60km de por dia e durante o trajeto fazia pausas para as refeições. A noite, ficava hospedado em hotéis à beira da estrada para cuidar das feridas e descansar. "Se eu chegar vivo, o cemitério será meu ponto de chegada, se eu morrer vou para qualquer jeito", brincou o cearense.

A nossa reportagem esteve na residência do"Homem de Ferro", nesta quinta-feira (22/07), e conversou com o Cícero Damasceno que nos contou um pouco da sua história de superação, força e muita fé. Ouça na sonora abaixo: