Caro amigo Francisco José, conforme combinado por telefone, segue a resposta formal da AILCA sobre publicação de matéria “Achados arqueológicos”, do blog Ipu Notícias, de Fagner Freire, responsabilidade do repórter Francisco José da Rádio Cidade de Ipu.
Sobre a não participação da AILCA no projeto de preservação do material arqueológico, desenvolvido pelo empresário, Dr. Luís Pessoa Aragão, da Água Mineral Acácia, declaramos o seguinte:
- A Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes tem sua sede na Casa Osvaldo Araújo, imóvel da Paróquia São Sebastião de Ipu, cedido sob Contrato de Comodato à Associação dos Filhos e Amigos do Ipu – AFAI e à Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes;
- os espaços ocupados pela AILCA são limitados e bem definidos;
- a Casa Osvaldo Araújo não possui vigias, tem a seu dispor dois Auxiliares de Biblioteca, cedidos pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Ipu e se mantém com as mensalidades dos acadêmicos;
- a Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes tem seu Estatuto e Regimento, desde sua fundação, em 14 de janeiro de 2006, cujo Art.12, Parágrafo único, reza o seguinte:
“A Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes poderá abrigar outras atividades culturais, como museus e outras ações, desde que haja disposição orçamentária pública, privada ou da própria Academia, que assegure o funcionamento, a exposição , a conservação, a manutenção e a segurança das peças e dos equipamentos, sem prejuízo das atividades principais da entidade.”
Embora reconhecendo a grande importância histórica desses achados, em obediência a esse artigo legal, a AILCA, assim, justifica sua não participação no projeto “ Achados Arqueológicos” de Ipu.
Por fim, reiterar que este assunto foi amplamente debatido em reunião ordinária da Academia, sendo este o entendimento da maioria dos acadêmicos.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
Cordialmente,
Em 8/08/2022
Henrique Augusto Pereira Pontes
Presidente da AILCA.