Conforme
dados de 2021, da Federação Internacional de Diabete, existem cerca de
537 milhões de pessoas no mundo convivendo com a doença. Se existisse
uma pílula para diabetes, muitas destas pessoas teriam mais qualidade de
vida.
Pensando
nisso, cientistas da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no
Canadá, desenvolveram uma pílula capaz de substituir as injeções de
insulina usadas por diabéticos.
“Não
será necessário injetar insulina antes de cada refeição, o que pode
melhorar a qualidade de vida, bem como a saúde mental, de mais de nove
milhões de diabéticos tipo 1 em todo o mundo”, afirmou o autor principal
do estudo, Anubhav Pratap-Singh, em comunicado divulgado pela
universidade.
Para
chegar a um resultado satisfatório, capaz de substituir as injeções de
insulina pelas pessoas que não produzem esse hormônio de forma natural,
os pesquisadores desenvolveram uma tecnologia interessante.
Ao
ser ingerida, a pílula é dissolvida na boca, mas, cria uma cápsula
protetora, que só será quebrada no fígado, onde deve ser absorvida. Esse
processo e trajeto, segundo os cientistas, dura entre 30 minutos e duas
horas.
Antes
de entrar no mercado, a pílula para diabetes passará por novos testes e
precisará ser aprovada pelas agências reguladoras de medicamentos.
Fonte: Metrópoles