Autoridades
carcerárias de São Paulo dizem ter encontrado na Penitenciária de
Avaré, no interior paulista, mais dois bilhetes com mensagens para matar
autoridades antes do segundo turno das eleições. O presídio abriga
presos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Um
bilhete já havia sido apreendido em 9 de setembro deste ano na cela 55,
no Pavilhão A, habitada pelo prisioneiro Wesley Ferreira Sotero, 27, o
Magrelo. A comunicação falava em matar um promotor de Justiça, delegados
da Polícia Civil de São Paulo e agentes de presídios estaduais e
federais.
Magrelo
foi trazido para o Deic (Departamento Estadual de Investigações
Criminais), na capital paulista, para prestar esclarecimentos.
Interrogado na 6ª Delegacia de Combate a Facções Criminosas, o preso
negou ter escrito as mensagens. Ele é investigado por ameaça e
associação à organização criminosa.
No
último dia 17, em revista realizada na cela 56, vizinha ao xadrez de
Magrelo, agentes penitenciários encontraram mais dois bilhetes, dessa
vez escondidos nos pertences do preso Carlos Alberto Damásio, 34,
conhecido como Marlboro.
O
delegado Sandro Thadeu Carhel Pinto Vergal, que também investiga
Magrelo, solicitou à Corregedoria dos Presídios autorização para ter a
permanência de Marlboro por um dia na carceragem do Deic. O policial
quer tomar o depoimento do prisioneiro.
Segundo
agentes penitenciários, um dos bilhetes encontrados na cela de Marlboro
traz nomes de mais autoridades ameaçadas de morte pelo PCC, a maior
organização criminosa do Brasil, e ainda faz cobranças aos faccionados
por não terem realizado os atentados planejados anteriormente.
Fonte: Terra Brasil Noticias