Além do cearense, Robison da Silva (SC) e Danilo Barros (BA) são as outras vítimas. Não foram repassadas as idades deles. O g1 entrou em contato com os tribunais de Justiça do Ceará e de Santa Catarina para mais informações da vítima do Ceará, mas o nome, conforme informado pela SAP/SC, não consta em ambos os sistemas. A secretaria estadual também foi contactada, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.
Os nomes dos mais de 40 feridos também foram divulgados em comunicado aos familiares, que aguardavam em frente à unidade desde o início da tarde (veja abaixo). Segundo a SAP, não há casos graves.
As listas de pessoas que passaram por triagem e foram encaminhadas a hospitais da região foram coladas em um muro, no lado de fora do complexo.
As chamas teriam iniciado em um colchão na cela 22 da ala de adaptação, onde os detentos mortos estavam, segundo William Shinzato da Comissão de Assuntos Prisionais da OAB/SC. Essa é a segunda vez que um incêndio atinge o mesmo setor em cinco anos.
“A penitenciária tem diversas alas e apenas uma única ala foi atingida. Na verdade, apenas uma cela, que foi a cela 22, em que um colchão teria pegado fogo”, disse.
A Secretaria de Estado de Saúde informou que toda a rede hospitalar foi alertada para receber os feridos na região da Grande Florianópolis.
O governo estadual disse que unidades de saúde estão atendendo as vítimas que ficaram intoxicadas por conta fumaça.
“A ala de adaptação é hoje onde os presos fazem a triagem inicial para, posteriormente, serem deslocados ao local dentro da penitenciária definitivo. Então, a princípio seria a destinação. É evidente que a própria penitenciária tem as suas próprias regras que faz o deslocamento para o reeducando ficar lá”, complementou Shinzato.