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Menino de 2 anos morre ao contrair ameba comedora de cérebro em rio dos EUA

Os médicos de Woodrow Bundy acreditavam que ele tinha meningite 

 

Criança de dois anos morre em Nevada, nos Estados Unidos
Legenda: Criança de dois anos morre em Nevada, nos Estados Unidos
Foto: Reprodução/Facebook.

 

Um garoto de 2 anos morreu após contrair uma ameba rara "comedora de cérebro", após nadar em Ash Springs, em Nevada, nos Estados Unidos. O garoto lutou com a infecção por Naegleria fowleri por sete dias e faleceu nesta quarta-feira (19). A mãe de Woodrow, Briana Bundy, escreveu um relato emocionante sobre a morte do garoto. 

"Woodrow Turner Bundy voltou vitoriosamente ao nosso pai no céu às 2h56. Ele lutou 7 dias. O tempo mais longo que qualquer pessoa sobreviveu no registro é 3. Eu sabia que tinha o filho mais forte do mundo. Ele é meu herói e serei eternamente grata a Deus por me dar o melhor menino do mundo, e sou grata por saber que um dia terei esse menino no céu", escreveu. 

Na postagem, a mãe contou ainda que levou o garoto às pressas ao hospital. No início, os médicos acreditavam que ele tinha meningite, contudo, o diagnóstico da infecção por Naegleria fowleri foi confirmada. Embora rara, ela costuma evoluir para quadros graves. 

Naegleria Fowleri

Naegleria fowleri pode ser encontrada em rios e lagos, geralmente de água doce. A ameba pode entrar pelo nariz, em humanos. 

"Após o início dos sintomas, a doença progride rapidamente e geralmente causa a morte em cerca de 5 dias (mas a morte pode ocorrer dentro de 1 a 18 dias)", informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) ao jornal The Mirror. 

Os sintomas incluem dores de cabeça, febre, náuseas e vômitos, torcicolo, confusão, convulsões e alucinações. A doença é fatal. 

"Ele viaja para o cérebro ao longo do nervo olfativo, que é um nervo que conecta o nariz e o cérebro que controla nosso olfato. Uma vez que a ameba atinge o cérebro, ela começa a destruir o tecido cerebral e causa uma infecção devastadora chamada meningoencefalite amebiana primária, que geralmente é fatal”, explicou Julia Haston, epidemiologista do CDC.

Uma forma de prevenção, segundo Briana, é utilizar protetores nasais, evitar colocar a cabeça debaixo d'água ou mexer em terras desconhecidas.

 

 

Fonte: Diário do Nordeste