O
austríaco conhecido como Monstro de Amstetten, condenado à prisão
perpétua por manter a filha em cativeiro por 24 anos, pode ser liberado.
Josef Fritzl, com 88 anos, está preso desde 2009, cumprindo pena por
crimes como incesto, estupro e cárcere privado.
Fritzl
foi revelado em 2008 quando permitiu que a filha saísse do porão para
ir ao hospital, oportunidade que ela usou para denunciar à polícia sua
situação de cativeiro desde os 18 anos, vítima do próprio pai. Durante
esse período, teve sete filhos dele.
Condenado
também por "assassinato por negligência" de um dos filhos que morreu
por problemas respiratórios, segundo informações do jornal Metrópoles,
Fritzl pode ser colocado em liberdade condicional a partir de 2024, de
acordo com a sentença. No entanto, um relatório psiquiátrico indica que
suas condições físicas precárias, resultantes de quedas na prisão, podem
influenciar essa decisão.
A
imprensa local relata que Fritzl mantém comportamento peculiar na
prisão, acreditando ser uma estrela pop e imaginando visitas de parentes
que nunca ocorreram. Caso se confirme que não representa mais perigo,
ele poderá ser transferido para um lar de idosos, conforme sugere a
especialista em psiquiatria forense da Universidade de Linz.