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Paulista desaparece no Ceará após viajar para encontrar namorada; celular é achado em hospital

Foto de Juliano Rodrigues, paulista que desapareceu no Ceará

 

O paulista Juliano Rodrigues de Jesus, de 36 anos, está desaparecido após vir ao Ceará para encontrar uma namorada virtual, segundo relatos da família. A Polícia Civil investiga o caso por meio da 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Segundo a página de desaparecidos do DHPP, Juliano foi visto pela última vez no bairro de Fátima, em Fortaleza, no dia 16 de setembro, mas a tia do homem, Walldinéia Sousa, disse que ele estava morando em Jericoacoara. Ele teria enviado diversas fotos trabalhando como entregador de comida na praia cearense. 

"A mãe de Juliano está a base de medicação, ela tem mais de 70 anos. E o sofrimento é imenso", define a tia Walldiléia Sousa. Juliano é diagnosticado com esquizofrenia e a família teme que ele tenha se machucado ou machucado outras pessoas enquanto está desaparecido. 

A tia, que mora em São Bernardo, no ABC paulista, conta ainda que a família desconfiou do desaparecimento quando Juliano parou de mandar mensagens à filha, no dia 2 de outubro, o que não bate com a data informada pela DHPP.

A família fez um Boletim de Ocorrência (B.O) no 1º Distrito Policial (DP) de São Sebastião, em São Paulo. No documento, é falado sobre a viagem ao Ceará para encontrar a namorada que ele conheceu pela internet. 

Pertences encontrados em hospital mental 

Um capítulo curioso e preocupante para a família começou nesta última semana, quando uma mulher encontrou o celular e documentos de Juliano no guarda-volume do Hospital Mental de Messejana, em Fortaleza. A moça entrou em contato com os parentes que moram em São Paulo contando a situação. 

Essa mulher tem uma filha que está internada no hospital mental, mas ainda não se sabe se é a mesma que Juliano viajou para encontrar. A jovem teria pedido à mãe que recuperasse esses objetos e tentasse devolvê-los. No entanto, Juliano não é paciente da unidade hospitalar.

A mulher foi a uma delegacia no Centro de Fortaleza, e não conseguiu atendimento. Conforme a tia do desaparecido, ela e a família paulista pediram para que os objetos fossem enviados por correio. 

 

 

(Diário do Nordeste)