"Disse (ao governador) que não se sente mais fazendo parte do grupo
porque acha que existe uma concentração de decisão nas mãos das pessoas
do PT"
Questionada se a decisão teria como motivo a indicação de Fernando Santana (PT)
ao comando da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), a deputada
informou que esse foi apenas "mais um fato", mas que já existia a
insatisfação – e que o senador não teria sido chamado a debater a sucessão de Evandro Leitão (PT) na Casa.
À coluna, o deputado estadual Fernando Santana (PT) disse que a questão do Cid é com o partido, e não com o nome dele.
"Parece-me que o problema não é nome e sim partido. Contudo, eu particularmente tenho pelo Cid muito respeito", disse.
Decisão individual
O senador teria feito questão de comunicar aos aliados com antecedência que a decisão é pessoal.
"Cid colocou todo mundo à vontade e fez questão de dizer que era uma decisão dele pessoal", explicou Lia.
Aliança
Aliados na última disputa municipal, Cid Gomes e Camilo Santana, com Elmano de Freitas, elegeram a maior quantidade de prefeitos no Interior do Ceará.
O PSB, presidido por Eudoro Santana e também coordenado por Cid, elegeu 65 prefeitos e o PT ficou com 47, incluindo Fortaleza.
No total, mesmo elegendo
menos gestores, o PT vai governar 3,7 milhões de cearenses nos
municípios e o PSB vai gerir 1,8 milhão de pessoas.
Repercussão
A
coluna procurou o senador Cid Gomes, o Palácio da Abolição e a
presidência estadual do PT. Caso haja qualquer manifestação, o espaço
será atualizado.
Fonte: Diário do Nordeste