O casal é suspeito de maus-tratos, e a investigação foi iniciada após a equipe médica do hospital desconfiar da versão apresentada pela mãe sobre a causa do óbito da criança, que não coincidiu com as evidências clínicas encontradas.
Uma mulher e seu companheiro foram encaminhados à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Fortaleza na manhã deste sábado, 8, após a morte de uma criança de dois anos no Instituto Doutor José Frota (IJF). O casal é suspeito de maus-tratos, e a investigação foi iniciada após a equipe médica do hospital desconfiar da versão apresentada pela mãe sobre a causa do óbito da criança, que não coincidiu com as evidências clínicas encontradas.

De acordo com informações, a criança foi levada ao hospital desacordada, e apesar das tentativas de reanimação por parte dos médicos, não resistiu. A suspeita de maus-tratos surgiu quando os profissionais de saúde perceberam que a explicação dada pela mãe sobre a morte não correspondia aos sinais clínicos observados na criança. Além disso, a vítima já havia sido atendida em uma unidade de saúde privada anteriormente, onde também houve desconfiança de agressões, mas sem que as autoridades de segurança fossem acionadas na ocasião.
Diante da gravidade da situação, a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) foi chamada e, após conduzir os suspeitos, levou-os à Delegacia de Defesa da Mulher para os procedimentos legais. A GMF divulgou uma nota informando que, após a chegada ao hospital, a equipe médica e os profissionais de saúde relataram as suspeitas de maus-tratos, o que levou à ação imediata da Guarda Municipal. A nota também acrescentou que a ocorrência está sendo investigada, e que os suspeitos passaram a ser acompanhados pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE).
O laudo cadavérico é aguardado para determinar se a morte teve origem em agressões físicas. A Polícia Civil segue conduzindo a investigação para apurar o que realmente aconteceu.
O caso continua em investigação, e a apuração das circunstâncias envolvendo a morte da criança está sendo tratada com rigor pelas autoridades locais.
Portal GCMAIS