Vídeo da Marinha colombiana mostra o momento em que membros da Guarda Costeira que faziam um treinamento no mar encontraram o pescador Solano Salazar, 47, flutuando.
Eles conseguiram resgatar Salazar, que foi transferido para um hospital. Ele estava à deriva havia dois dias.
"A pessoa foi resgatada e levada para o hospital Malaga, onde recebeu os primeiros socorros. Ele estava desidratado. Segundo seu relato, ele partiu na sexta da região de Guapi com outra pessoa, e o barco virou devido ao mau tempo. Ele ficou à deriva agarrado em uma caixa de isopor", afirmou o capitão Andres Mejía, comandante da Guarda Costeira.
"Estou bem agora. Achei que ia morrer. Não pensava em outra coisa", afirmou Salazar.

Relembre casos incríveis de sobreviventes após tragédias
Ban,
cachorro encontrado entre os destroços de uma casa arrastada pelo
tsunami que atingiu o Japão em 2011, reencontra a dona após três semanas
de separação. O resgate do animal foi transmitido pela televisão
japonesa Leia mais Guarda Costeira do Japão/AP
"Relato de um náufrago"
A história de um outro náufrago colombiano acabou virando livro-reportagem nas mãos do escritor Gabriel García Márquez."Relato de um náufrago" conta a história do marinheiro Luís Alexandre Velasco, que ficou à deriva por 10 dias no mar depois que um destróier da Marinha colombiana naufragou no Caribe, no caminho entre Mobile, nos EUA, e Cartagena das Índias, na Colômbia, em fevereiro de 1955.
A versão oficial do governo então foi de que uma tempestade havia causado o naufrágio. Porém, em entrevista com o marinheiro, único sobrevivente da tragédia, García Márquez descobriu que o motivo havia sido que a embarcação estava abarrotada de contrabando.
O relato foi publicado por 14 dias consecutivos no jornal "El Espectador", onde García Márquez trabalhava, e apenas nos anos 1970 foi compilado em um livro. (Com a Reuters)

Naufrágio de 100 anos no mar Adriático atrai mergulhadores6 fotos
1 / 622.jun.2014 - Um mergulhador nada próximo à proa do naufrágio do navio Barão Gautsch no mar Adriático, perto da cidade de Rovinj, na Croácia. O barco de vapor afundou em 13 de agosto de 1914, está a uma profundidade de 40 metros e é uma das atrações mais populares para mergulhadores da região.
A embarcação, originalmente usada para carregar passageiros, foi
alugada pelo Exército austro-húngaro para o transporte de tropas após a
eclosão da Primeira Guerra Mundial, em julho de 1914, mas atingiu um
campo minado menos de um mês depois. Estima-se entre 240 e 390 pessoas
morreram no naufrágio Antonio Bronic/Reuters
Fonte: Uol Notícias
