Um jovem de 21 anos de idade, natural de Ipu, que regressou recentemente do Rio de Janeiro, acompanhado de um pastor evangélico, procurou as autoridades policiais desta cidade. O mesmo que prefere não ser identificado, está pedindo proteção, pois se diz ameaçado de morte por bandidos integrantes de uma gangue do Rio de Janeiro.
O rapaz mora sozinho num apartamento no centro da cidade, todos os seus familiares, os mais chegados residem no Rio. Ele está recebendo o apoio do citado religioso, cujo pastor conhece os pais do jovem, em virtude deles fazerem parte da mesma igreja.
Em conversa com o garoto, ele não soube me explicar, de que forma está sendo ameaçado. Disse que já veio do Rio de Janeiro para o Ipu com medo de morrer, pois os bandidos acham que ele é um delator, um dedo duro. O rapaz está tão apavorado, que propôs a polícia, viver permanentemente no destacamento, sob escolta constante da Polícia Militar, durante 24 horas, só assim não será morto pelos "gangueiros".
Também conversei com o Pastor, que me confidenciou sua opinião sobre o caso, acha que o rapaz está perturbado psicologicamente, está sofrendo de uma espécie de depressão, problemas mentais. Foi sugerido então que o jovem fosse levado a uma instituição que trate desse tipo de patologia. O mesmo nos prometeu que irá encaminhar o garoto ao CAPS (Centro de Assistência Psicossocial) do Ipu.
Acredito também ser o mais viável, o mais sensato, o mais correto a ser feito, pois pelo que eu notei o rapaz denotava um certo desequilíbrio mental. Está com mania de perseguição, necessitando urgentemente de um tratamento, antes que possa cometer algo terrível contra ele mesmo ou contra outrem. Não é caso de polícia e sim caso de saúde!
