O país europeu abriu investigação para apurar irregularidades na escolha das sedes da Copa do Mundo de 2018 e 2022
Foram
presos, na madrugada desta quarta-feira (27), pelo menos 6 dirigentes
da Fifa, entre eles o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os suspeitos poderão ser
extraditados para os Estados Unidos.
Ex-presidente da CBF foi um dos detidos na operação na Suiça. / FOTO: REUTERS
De
acordo com o jornal "The New York Times", as acusações, baseadas numa
investigação do FBI que começou em 2011, apontam corrupção generalizada
na FIFA nas últimas duas décadas.Os acusados serão indiciados por crimes
como fraude, lavagem de dinheiro e extorsão.
Estariam
presos: Webb (Ilhas Cayman), vice-presidente da comissão executiva e
presidente da Concacaf; Eugenio Figueredo (Uruguai), que também integra o
comitê da vice-presidência executiva e até recentemente era presidente
da Conmebol; Jack Warner (Trinidad e Tobago), ex-vice-presidente da Fifa
e ex-presidente da Concacaf, acusado anteriormente de inúmeras
violações éticas; Julio Rocha (Nicarágua), presidente da Federação
Nicaraguense; Costas Takkas; Rafael Esquivel; Nicolás Leoz,
ex-presidente da Conmebol; e o brasileiro José Maria Marin,
ex-presidente da CBF.
Suíça abre investigação sobre escolha das sedes
O
escritório do procurador-geral da Suíça afirmou hoje que abriu uma
investigação para apurar má conduta e lavagem de dinheiro relacionadas
ao processo de escolha das sedes da Copa do Mundo de futebol em 2018 e
2022.
Os
países que devem sediar as competições nesses anos são,
respectivamente, Rússia e Catar. Apesar da suspeita sobre as sedes e das
prisões, a Fifa já se pronunciou, através do porta-voz Walter de
Gregório, rejeitando a mudança dos países e, também, garantindo as
eleições na entidade na próxima sexta (29).
O
escritório também apreendeu documentos e dados eletrônicos na sede da
Fifa, a organizadora da competição. Arquivos e documentos bancários
serão usados no inquérito tanto na Suíça quanto no exterior, disse em
nota o órgão.
Fonte: Diário do Nordeste