Nos
últimos dias, a notícia de que teria uma aeronave dentro do Açude Paulo
Sarasate, mais conhecido como açude Araras, movimentou a internet.
A
afirmação feita por pescadores de que um aeronave estaria no fundo do
açude Araras foi confirmada por muitas outras pessoas residentes no
entorno do açude.
A
reportagem originalmente publicada pelo repórter Roberto Lira ganhou
repercussão e instigou as pessoas a criarem várias teorias, ratificando
ou questionando a informação.
O
fato é que muitos pescadores afirmam que na década dos anos 80, um
forte barulho foi ouvido nas águas do Araras, como se um objeto de
grande porte tivesse caído na água. A teoria de que teria um avião
dentro do açude é muito remota, no entanto, existem alguns acidentes
aéreos que permanecem um mistério até os dias de hoje.
O
Araras, atualmente encontra-se com um volume de 6.40% da sua capacidade
e segundo o pescador João Gomes, na época da suposta queda do avião o
Araras teria por volta de 25 braças de fundura. Hoje, no local onde o
avião teria sido localizado, fica á 5 ou 6 braças de fundura.
O
maior mistério da avião mundial ocorreu na noite de 30 de janeiro de
1979, quando o avião cargueiro Boeing 707 da brasileira da compania
Varig partiu do aeroporto de Narita, em Tóquio, com escala em em Los
Angeles e destino final no Rio de Janeiro. Fez contato com a base, na
capital japonesa, 33 minutos após a decolagem, quando sobrevoava o
Oceano Pacífico a 500 km do litoral, e depois disso, desapareceu
misteriosamente.
Acionadas,
forças japonesas e norte-americanas realizaram as buscas por meses, mas
a aeronave jamais foi encontrada. Trata-se, provavelmente, do maior
mistério da aviação.
O
avião cargueiro voava com seis tripulantes: os pilotos Gilberto Araújo
da Silva e Erni Peixoto, os oficiais Evans Braga e Antonio Brasileiro da
Silva Neto e os engenheiros Nicola Esposito e José Severino de Gusmão
Araújo.
De
acordo com a reportagem da Folha na época, uma das hipóteses aventadas
era de que o Boeing havia explodido. O mesmo texto informava que a
decolagem sofrera um atraso de quase duas horas porque o avião estava em
manutenção.
No
entanto, nenhum destroço do avião foi encontrado, o que impediu o
avanço das investigações e deixou o caso sem conclusões. Mais de um ano
depois, a Folha informava em 29 de fevereiro de 1980 que a Varig não
tinha a “mínima ideia do que poderia ter ocorrido com o avião”.
“Nem
a empresa nem as autoridades forneceram detalhes sobre seu
desaparecimento, que depois das fracassadas buscas foi esquecido”,
afirmava o jornal. A nota da Folha também informava que as famílias dos
seis tripulantes desaparecidos haviam sido indenizadas.
“É
uma incógnita [até hoje]. Ele vinha dando a posição certa e depois
sumiu, apagou. Não deu mais notícia”, diz o comandante Zoroastro.
“Ficamos muito chateados. E não se chegou a conclusão nenhuma”.
Depois
da afirmação do ex-pescador João Gomes de que teria um avião dentro do
açude Araras, e em data muito próxima aos 35 anos do desastre ocorrido
com o avião da Varig, nós fazemos essa pergunta: Seria possível o avião
da Varig ter voado a esmo e ter caído dentro do açude Araras? Será que
as águas do velho açude guardam a solução de um mistério que já dura 35
anos?
As
afirmações não podem ser confirmadas, são hipóteses vagas. Mas, tendo
em vista o grande mistério envolvido no voo da Varig ficaremos com essa
dúvida até que o mistério do “Avião dentro do açude Araras” seja
resolvido.
Com informações do Hidrolândia Notícias e Folha de São Paulo, com adaptações do Portal Netcina