Nos últimos 10, 20 anos a cidade de Ipu teve um aumento substancial de residências, sobretudo em função da especulação imobiliária. Nossa urbe conta atualmente com muitos loteamentos, e muitas casas também surgiram desordenadamente, sem um planejamento específico.
Muitas ruas de Ipu necessitam de uma urbanização, ruas com diversos imóveis bem estruturados, mas que nos seus arredores não há uma rede de esgoto, uma coleta de lixo regular, pavimentação, e pasmem em pleno século 21, não tem iluminação pública, aliás, a rede de eletricidade que passa é oriunda de gambiarras. É o caso da rua que leva o nome de um dos maiores benfeitores desta terra; Monsenhor Moraes, no bairro Nova Aldeota. Com as chuvas que são boas pra todo mundo, os moradores da referida rua vive um paradoxo; escuridão e muita lama. Esse é o chamado lugar que não tem a presença do poder público.
Uma das ruas que mais sofreram com a chuva forte que caiu no último domingo em Ipu, foi as Casas Populares do bairro Alto da Boa Vista, devido as valas entupidas e algumas construções que obstruíram a passagem das águas, muitos transtornos foram causados; muros caíram e a água e lama invadiram residências. Como se já não bastante, parte da rua não tem iluminação pública, os postes estão com as lâmpadas queimadas, enquanto a dona de casa exibe para a nossa reportagem sua tarifa de energia, com a cobrança de iluminação pública no valor de R$ 11,00 (onze reais).
Confira no vídeo abaixo, gravado por uma moradora das Casas Populares de Baixo; um senhor de 80 anos fazendo a retirada da lama concentrada no terreiro de sua casa. Enquanto isso o poder público é omisso nas questões inerentes a população:
