A poetisa, Aninha Martins é mais uma dos escritores ipuenses, a exemplo do Professor Francisco Melo, ícone da cultura local, a ter uma poesia classificada dentre as mais de 2.700 inscrições no Concurso Nacional Novos Poetas.
Confira o que postou na sua Página Pessoal no Facebook, a poetisa, escritora ipuense, Professora Aninha Martins:
Muito feliz pelo meu poema "Palco vazio", ter sido selecionado entre
os 2.703 inscritos no Concurso Nacional Novos Poetas, Pêmio Sarau
Brasil 2016, Vivara Editora.
Palco vazio
Que triste é ver
A bica adormecer
Perceber que a mata sombria
Hoje, nos traz melancolia
Olhar a vegetação quase morta
Sem nenhuma clorofila
Lugar de tanta riqueza
Guardião de tesouros
Tantos seres importantes
Fauna e flora, abundantes
Mas parece que foi embora
E, nem tudo irá voltar.
E o que diria Iracema,
A bela do poema?
Se pudesse avistar
O cenário de seu encanto
Talvez, caísse em pranto
Por não conseguir ouvir
A melodia das águas
Que, constantemente, caiam
Entrava em profunda tristeza
Por não enxergar toda beleza
Que embalou sua paixão
Nascida nesse chão
Martim, ficaria atordoado
Por contemplar o painel desolado
Faltando os inúmeros sons
Agora, só alguns
Como os gritos estridentes
Das cigarras valentes
Mas que ainda continuam a cantar
Como quem pede "socorro"
Para a cascata voltar.
A bica adormecer
Perceber que a mata sombria
Hoje, nos traz melancolia
Olhar a vegetação quase morta
Sem nenhuma clorofila
Lugar de tanta riqueza
Guardião de tesouros
Tantos seres importantes
Fauna e flora, abundantes
Mas parece que foi embora
E, nem tudo irá voltar.
E o que diria Iracema,
A bela do poema?
Se pudesse avistar
O cenário de seu encanto
Talvez, caísse em pranto
Por não conseguir ouvir
A melodia das águas
Que, constantemente, caiam
Entrava em profunda tristeza
Por não enxergar toda beleza
Que embalou sua paixão
Nascida nesse chão
Martim, ficaria atordoado
Por contemplar o painel desolado
Faltando os inúmeros sons
Agora, só alguns
Como os gritos estridentes
Das cigarras valentes
Mas que ainda continuam a cantar
Como quem pede "socorro"
Para a cascata voltar.
(Por Aninha Martins)