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Cidadãos de Ipu questionam sobre crise da segurança pública e dados comprovam que o município também é responsável direto nessa questão

 

Em face dos inúmeros casos que refletem a insegurança que assola a cidade de Ipu, muitos cidadãos indignados, questionam em rede social a incapacidade das esferas municipal e estadual, neste quesito tão importante. E dados levantados por nossa reportagem comprovam que o município é um responsável direto nessa questão.

Acompanhe uma publicação em rede social, um texto muito bem feito por sinal de um escrivão da Polícia, de nome Luiz Felipe, que retrata a realidade atual do município de Ipu com relação a segurança pública:


Tendo em vista os últimos acontecimentos em nossa querida terra penso o seguinte: deve ser reconhecido qualquer avanço que o município teve nos últimos anos, mas também cabe algumas críticas construtivas. 

Segurança pública é dever do estado, mas o município pode e muito ajudar. Como? Nossa guarda municipal! Eles não podem realizar atividades típicas de polícia, mas sem dúvida ajudam bastante na prevenção quando se fazem presentes nos espaços públicos e nas rondas periódicas. Cadê nossa guarda? 

Eles deveriam estar presentes nas praças e órgãos públicos, ter um telefone direto com a população, viatura e motos em rondas 24h, além de equipamentos básicos como uniformes, rádios, armas não letais e etc... Há muito tempo não vejo a guarda municipal de Ipu cumprindo seu papel, pelo visto por falta de interesse dos superiores.

Uma coisa é certa, com o efetivo das Polícias Militar e Civil de Ipu não é possível fazer uma segurança mínima na cidade. Também não há que se falar em trazer o BPRAIO, pois a presença deles, embora muito efetiva, é temporária. Muito triste o que aconteceu com o taxista, penso que o município deve ser cobrado nesse ponto!

Abaixo alguns dados levantados pela nossa reportagem que não deixam dúvidas das responsabilidades que o município tem na garantia da segurança dos cidadãos. Ipu não está passando nem perto do cumprimento dos requisitos, das exigências estabelecidas em lei:

A linha  153 está disponibilizada pela ANATEL desde novembro de 2015 como serviço público de emergência. Implantaram no Ipu? Até hoje não o fizeram.


 
 
A lei aprovada no final do ano de 2012, que garante o risco de vida, haja vista, todas as guardas municipais Brasil afora recebem. Aqui em Ipu, o prefeito não paga, e isso é uma triste e revoltante constatação.  No mínimo é 30% . Por exemplo; Sobral  paga 50%, Boa viagem 60%, Guaraciaba do Norte paga 30%, Maracanaú e Pacajus pagam 40%, em Tauá  a Guarda Civil Municipal recebe 100% do referido benefício.    

 

Todas as cidades acima estão pagando as suas GCMs, com a porcentagem do risco de vida igual ou acima da exigência da lei, enquanto na cidade de Ipu, os guardas não recebem o mínimo que é 30%. 

Falta incentivo, falta estrutura, falta vontade política, falta segurança!