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Jovem dá à luz dentro de ônibus em Fortaleza

A mãe afirmou não saber que estava grávida e, ao sentir pequenas dores, decidiu ir ao hospital

A jovem está pensando em nomear o filho de Davi, devido ao rei bíblico que guerreou contra um gigante ( Foto: Thiago Gadelha )
"Abri a perna e o bebê caiu" , contou a jovem ( FOTO: VC Repórter )
O motorista do coletivo contou que trabalha na área há 25 anos e e esta foi a segunda vez que passou por situação desse tipo ( Foto: Thiago Gadelha )
‘Um guerreiro’ é como Carla Oliveira descreve seu bebê, que nasceu dentro da linha de ônibus 080 - Francisco Sá/Parangaba, nesta quarta-feira (6). A jovem, camareira de 21 anos, afirmou que não sabia da gravidez. Segundo ela, o ciclo menstrual teria atrasado, mas o exame de sangue não acusou gravidez. Só na manhã desta quarta-feira (6), ela passou a sentir dores.

“Eram dores normais, como se fossem cólicas. Eu já tenho uma filha, não era dor de parto. Fui ao trabalho e chegando lá a dor aumentou, não consegui ficar”, explica. 

Quando a dor se intensificou, a moça resolveu ir ao hospital e entrou no coletivo, onde sentiu dores ainda mais fortes. “Não era normal, tava doendo muito. Eu pedi ajuda e uma moça perguntou o que eu estava sentindo, foi quando abri a perna e o bebê caiu. Não senti nada. Sorte que a moça estava lá e segurou. O motorista, então, parou no SOPAI, hospital na Francisco Sá onde tivemos os primeiros socorros. Ainda estou digerindo o que aconteceu”, conta. De acordo com Carla, ela estava muito preocupada com o bebê e não falou com a pessoa que a ajudou desde então. 

A jovem está pensando em nomear o filho de Davi, devido ao rei bíblico que guerreou contra um gigante. “Ele é um guerreiro, me sinto até culpada. Não acompanhei a gestação do meu filho, não sabia”. O menino nasceu com características normais ‘tudo perfeitinho’, de acordo com a mãe. Atualmente os dois estão internados no Hospital Gonzaga Mota da Barra do Ceará

O motorista do coletivo, Francisco Saint Clair de Oliveira Fabio, 55, contou que trabalha na área há 25 anos e e esta foi a segunda vez que passou por situação desse tipo. "Sai do fim da linha. Quando cheguei na Avenida Francisco Sá, só ouvi i grito. Quando virei, vi que a bolsa já tinha estourado. Primeira atitude foi ir para um hospital", revela.

Após conseguir atendimento no SOPAI, o motorista afirma que comunicou a garagem e esta recolheu o veículo. Segundo ele, 10 pessoas estavam no ônibus quando tudo ocorreu. 



Fonte: Diário do Nordeste