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Ipuense foge de outro estado para não morrer nas mãos do marido violento, e deixa seus 4 filhos em poder do seu algoz

Maria de Jesus "Dona Dadinha".
Ipuense solicitou nesta sexta-feira (30/11) à nossa reportagem para contar sua história de sofrimento, e de superação. Há mais ou menos 40 anos teve que fugir de outro estado, para não morrer nas mãos implacáveis do seu marido violento, deixando com o mesmo quatro filhos crianças.

A senhora Maria de Jesus Eufrásio Alves, 63 anos, popularmente conhecida como "Dona Dadinha", residente na rua da Paz, bairro do Breguedoff, desta cidade Ipu-CE, nos idos da década de 60 se estabeleceu numa cidade de nome Magalhães de Almeida, que a princípio, ela diz na entrevista, pertencer ao estado do Piauí, talvez na época, fazia parte da referida Unidade da Federação, porém Magalhães de Almeida é uma pequena cidade do Maranhão. Nesta cidade ela constituiu família com um homem que depois se tornou o seu algoz, a maltratava constantemente a ponto de a qualquer momento tirar-lhe a vida. 

Com o monstro que chamava de marido teve 4 filhos; 2 homens e 2 mulheres. O mais velho tinha 5 anos, quando Maria de Jesus, depois de esfaqueada no rosto teve que voltar para a sua terra natal; o Ipu, fugida, sem conseguir trazer consigo seus rebentos. Neste longo período perdeu o contato com todos, e apesar de atualmente, ter construído outra família com o senhor Antonio Oliveira, este um homem bom, pessoa do bem, e com ele tem dois filhos homens, que estão bem encaminhados, ela não tem tido sossego, pois deixou algo mal resolvido no seu passado cruel, de sofrimento, e sonha reencontrar os 4 filhos que foi obrigada a deixar para trás, que pelo tempo já são adultos e provavelmente todos casados e com suas respectivas famílias.

Maria de Jesus e seu esposo atual.
Ouça na sonora abaixo essa história de sofrimento, e porque não dizer de superação, haja vista nossa personagem sobreviveu pra contar, essa ipuense; a senhora Maria de Jesus Eufrásio Alves, representa muitas Marias que sofrem violência doméstica, e muitas perdem até a vida: