A nossa reportagem entrevistou uma espécie de "arquivo vivo"; um senhor setentão que sabe tudo a respeito da exploração turística do nosso principal ponto turístico; a famosa Bica do Ipu, mas isto desde os primórdios, quando não havia nem estrada para se chegar até a queda d'água; o "Véu de Noiva".
"Zé da Bica"; morador do Quadro da Igrejinha; origem da cidade, cozinheiro profissional, trabalhou no Balneário de baixo, em seguida passou a trabalhar como cozinheiro chefe da Palhoça, esta ficava um pouco mais a cima, próximo a queda d'água, onde os frequentadores mais apreciavam ficar.
"Zé da Bica" acompanhou a abertura e o alargamento da estrada, a pavimentação em pedra tosca e mais recentemente a colocação da camada asfáltica. Conforme dito por essa personalidade que tem no sobrenome a Bica, devido a sua identificação com a Majestosa, contou-nos que na época existia uma frequência de turistas e ipuenses, de cerca de 3 mil por dia. A respeito do Restaurante Bica Parque, "Zé da Bica", vê como grande falha não ter sido construído mais próximo da queda d'água, assim como era o antigo.
Hoje lamenta o enfraquecimento do nosso "Cartão Postal". "Zé da Bica" relembra que atendeu inúmeros artistas nacionais que vieram conhecer a tão famosa Bica do Ipu, decantada no Romance do Poeta José de Alencar.
Pórtico: Entrada do Parque da Bica do Ipu. |
Confira na sonora abaixo a entrevista na íntegra com essa grande personalidade do Ipu, figura simples, agradável "Zé da Bica: