A Polícia chegou a pedir a prisão dos dois suspeitos, mas o pedido foi
indeferido pela Justiça. Uma terceira pessoa, que teria executado João
Gregório Neto, é considerado foragido
Prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto. Divulgação/Prefeitura de Granjeiro. |
A Polícia Civil do Ceará pediu a prisão do atual prefeito de
Granjeiro, Ticiano Tomé, e do pai dele, Vicente Félix de Souza
(conhecido como Vicente Tomé), de 60 anos, por suspeita de envolvimento
no assassinato do gestor antecessor, João Gregório Neto - mais conhecido como João do Povo, de 54 anos - morto a tiros na véspera de Natal, no dia 24 de dezembro.
Ticiano Tomé é filho do ex-prefeito de Granjeiro, Vicente Tomé, que esteve a frente da Prefeitura em três gestões. |
Um outro pedido de prisão foi deferido, referente ao possível executor de João Gregório. O suspeito encontra-se foragido.
Veículo apreendido
Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a
polícia conseguiu reunir provas que indicam que o crime teve relação à
desavença política entre a vítima e outros políticos. Durante as
investigações, feitas pelo Departamento de Polícia Judiciária do
Interior Sul (DPJI Sul), um veículo modelo Chevrolet S10, de propriedade
de um parente de Vicente Félix, documentos e aparelhos celulares foram
apreendidos na casa do atual prefeito e do pai, que moram juntos. A
caminhonete em questão foi utilizada para dar apoio ao crime.
O Diário do Nordeste procurou o prefeito Ticiano Tomé e o pai dele, Vicente Félix, mas as ligações não foram atendidas.