Bruna
Cristine Menezes de Castro, 31 anos, se entregou nessa sexta-feira (26)
à Polícia Civil de Goiás. Um dia depois de a Justiça expedir um mandado
de prisão contra ela por descumprimento da prestação de serviços
comunitários, se apresentou às autoridades. As informações são do UOL.
A
ex-modelo ficou conhecida na investigação como "Barbie do Crime". Ela
foi condenada em 2017 por estelionato ao vender produtos de moda nas
redes sociais e não entregar aos clientes. A condenação é de um ano e
novo meses de reclusão após inquérito conduzido pela Delegacia Estadual
de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon).
Agentes
da Polícia Civil realizaram ações nessa quinta-feira (25) nos endereços
informados pela condenada, mas não conseguiram encontrá-la. Ela se
entregou espontaneamente na delegacia, foi encaminhada para exame de
corpo de delito e em seguida para uma unidade prisional.
"Ela
ficou conhecida como Barbie do Crime. Foi investigada, indiciada,
denunciada e condenada por dezenas de crimes de estelionato na região
metropolitana de Goiânia. O mandado foi expedido em razão de
descumprimentos de medidas de execução penal e neste momento já está no
presídio", confirmou o delegado Rilmo Braga, Gerente de Planejamento
Operacional da Polícia Civil de Goiás ao UOL.
Perfis de lojas fictícias
De
acordo com a Polícia Civil, os crimes de estelionato aconteciam pelas
redes sociais. Com 25 anos na época, Bruna criava perfis falsos e
oferecia produtos nacionais e importados a preços mais baixos.
Ela
então exigia um pagamento antecipado e, por fim, não entrava os
produtos às vítimas, de acordo com a Polícia Civil. Os depósitos
aconteciam em contas bancárias que a ex-modelo pegava emprestada.
Ao menos 100 pessoas teriam caído no golpe da "Barbie do Crime", mas nem todas denunciaram oficialmente a ex-modelo.
Com
a grande quantidade de vítimas, até um perfil na rede social chegou a
ser idealizado por vítimas contra Bruna, compartilhando detalhes dos
golpes sofridos. Segundo o UOL, a prisão da mulher ocorreu em 11 de
agosto de 2015. A suspeita conseguiu liberdade, sendo condenada em 2017.
Via Yahoo