O
Ceará tem pelo menos 174 casos confirmados de Influenza A, dos quais 40
foram subtipados como H3N2. É o que afirma Ricristhi Gonçalves,
secretária executiva de Vigilância e Regulação da Secretaria de Saúde do
Ceará (Sesa). Segundo ela, acontece atualmente uma epidemia de
síndromes gripais no Estado, antes do período previsto pelos
pesquisadores do órgão. Isso pode estar associado ao afrouxamento das
medidas de contenção da pandemia de Covid-19, o que resultou em
aglomerações.
Apesar
disso, “não é para todo mundo ficar apavorado”, diz a profissional,
pois a maioria dos casos não evolui para a gravidade. Há, porém, perfis
mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos. É nesse contexto
que a vacina contra a gripe, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS),
se faz necessária. A vacina contra gripe pode ser tomada junto daquela
contra a Covid-19, sem implicações.
O
SUS também fornece atualmente o tratamento antiviral para casos que
possam se agravar. “Nós estamos muito confiantes. É importante dizer
isso”, afirma Ricristhi. Sintomas mais severos, como falta de ar e dor
toráxica, podem ser indicativos para uma visita à unidade de saúde mais
próxima. Devido à circulação de outras doenças do tipo, lembra ela, nem
sempre os casos serão de Influenza A. “Mas a gente tem que ter a mesma
atenção de sempre, o mesmo manejo que temos para outras síndromes
gripais”, destaca.
“Lembrando
que a Covid-19 ainda está circulando e estamos vendo gripes num momento
em que casos estão aumentando, muito devido às medidas de proteção que
não estão sendo observadas”, complementa a secretária. Por isso, ela
reforça a importância do uso de máscara e álcool em gel e da lavagem de
mãos, além do distanciamento social. Esses cuidados devem ser
praticados, principalmente, durante o atual período de festividades de
fim de ano, finaliza a profissional.
Fonte: O Povo Online