A Polícia prendeu, na manhã desta sexta-feira, 31, o homem que publicou
em seu perfil do Facebook um vídeo em que aparece dando um tiro em uma
via pública. O empresário e estudante universitário, Ronald Davi
Taveira, que foi identificado pela Polícia na última quarta,
recebeu voz de prisão quando foi se apresentar com o advogado na
Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no Bairro de Fátima.
Em
depoimento, a Polícia informou que o universitário, que cursa
administração em uma faculdade particular de Fortaleza, disse não
lembrar o local onde atirou. Ele confessa que estava voltando de uma
festa em um carro Mercedes C-180, porém, afirma que não havia ingerido
bebida alcoólica. Dono de uma madeireira e de vários outros veículos
importados, Ronald também contou que a arma era de brinquedo, como havia
afirmado seu advogado, e que ele teria se desfeito dela.
A
Polícia Civil do Ceará, através da DHPP, havia instaurado um
procedimento para investigar as condutas do infrator e tinha informado
que iria notificá-lo para prestar esclarecimentos e ser ouvido em
depoimento. O mandado de prisão preventivo de Ronald foi expedido pela
13ª Vara Criminal.
Crimes
Segundo a
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ele vai
responder por apologia ao crime, embriaguez ao volante, disparo em via
pública e porte ilegal de arma de fogo. Além desses crimes, o Ministério
Público também ofereceu denúncia por tentativa de homicídio, já que o
empresário assumiu o risco de atingir alguém na via pública.
Defesa
O
advogado dele, Paulo Pimentel, havia divulgado que a arma tratava-se de
um simulacro. No entanto, o delegado geral da Polícia Civil, Andrade
Junior, informou que o revólver não é de brinquedo. “Qualquer um que
conhece arma de fogo percebe. Ela (a arma) apresenta recuo - e as de
brinquedo não”, explicou Andrade.
O vídeo
O
vídeo foi postado durante a tarde desta última terça-feira, 28, na
página de um usuário identificado como Ronald David. Horas depois, a
publicação foi deletada e o perfil desativado. Porém, usuários que
tiveram acesso ao material o compartilharam nas redes sociais.
Fonte: O Povo