Vereadora foi chamada à delegacia para dar detalhes sobre a ocorrência.
Delegado da Divisão Especial de Investigação e Capturas vai apurar caso.

Ao sair da delegacia-geral, no bairro de Jacarecica, a vereadora contou à reportagem do G1 os
momentos de terror que passou na companhia do filho. "Eles foram para
cima de mim com uma tesoura e meu filho me protegeu. Ele ficou machucado
e teve que levar pontos em um pronto-socorro. Os assaltantes só levaram
um celular e uma carteira, nada mais", afirma.
Heloísa diz ainda que prefere não acreditar que o crime tenha sido
causado por motivações políticas. "Quero acreditar que este crime não
faz parte do maldito submundo da política alagoana. Só os quatro
assaltantes podem dizer o que eles realmente foram fazer lá. Fico
aliviada porque poderia ter morrido", diz.
A vereadora diz que não sabe como os quatro homens entraram em seu
condomínio e que acredita no trabalho da polícia. "Não sabemos como eles
entraram na minha casa, mas tenho certeza que a polícia vai investigar e
vai descobrir o que aconteceu. Por isso vim hoje aqui, para garantir
que tudo será esclarecido", afirma.

O delegado-geral Carlos Reis informou que designou o delegado Fabrício Lima, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), para comandar as investigações do caso. A portaria será publicada na terça-feira (15), no Diário Oficial do Estado.
"Heloísa Helena foi chamada para que possamos esclarecer todos os pontos da investigação. Já foi realizada uma perícia em sua casa e estamos empenhados para descobrir o que aconteceu", afirma Reis.
O crime
Quatro homens armados assaltaram, na manhã de domingo, a casa da vereadora Heloísa Helena, no bairro da Santa Amélia, em Maceió. Durante a ação, um dos criminosos deu uma coronhada na cabeça do filho da vereadora, segundo informações postadas por ela nas redes sociais Facebook e Twitter.
Segundo o sargento Airton, do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), militares do 4º Batalhão da Polícia Militar foram acionados para a ocorrência, mas, ao chegarem ao local, deixaram o caso com a Polícia Civil. "Nós fizemos rondas e demos apoio nas buscas pelos suspeitos", afirmou o sargento.
Fonte: G1