24 Homens e 2 mulheres estavam em uma residência no Jardim Biagioni.
Foram apreendidos 23 celulares, R$ 1,9 mil, 4 carros e uma motocicleta.
A Polícia Militar prendeu 26 pessoas suspeitas de planejar a morte de dois policiais militares, na noite de sexta-feira (6) em Araraquara
(SP). Segundo a PM, ação aconteceu após uma carta anônima denunciar que
o grupo, que seria de uma facção criminosa, planejava o crime contra um
um sargento da força tática e um cabo.
Os suspeitos estavam reunidos em uma residência no Jardim Biagioni,
próxima à penitenciária da cidade, para definir esquemas de crimes que
seriam executados nos próximos dias, de acordo com a polícia.
Presos são colocados em quadra da delegacia
de Araraquara (Foto: Ely Venâncio/EPTV)
de Araraquara (Foto: Ely Venâncio/EPTV)
A carta enviada para a polícia tinha detalhes dos assuntos que seriam
tratados na reunião do grupo, além de informações sobre os policiais que
seriam mortos. Na ação de captura dos suspeitos também foram
apreendidos 23 celulares, R$ 1,9 mil em dinheiro, quatro carros, uma
moto, além de uma série de correspondências.
O quarteirão do bairro precisou ser interditado e os presos, 24 homens e
duas mulheres, foram colocados em uma quadra de esportes que fica no
prédio da delegacia.
Os suspeitos são de várias cidades do Estado de São
Paulo, como Ribeirão Preto, Batatais e Presidente Prudente.
"Com o
objetivo de coordenar e ordenar a execução dois policiais militares de
Araraquara e fazer um tribunal do crime, onde três criminosos que
cometeram alguma falha dentro do crime organizado seriam executados",
afirmou o comandante da Força Patrulha da PM, tenente Richard Braga.
Dois adolescentes que estavam entre os demais prestaram depoimento e
foram liberados. A Polícia Civil agora vai investigar porque os
policiais eram alvos da facção.
"Vamos investigar mais profundamente,
mas possivelmente são policiais atuantes da Força Tática ou talvez
alguma facilidade que eles tenham encontrado", explicou o delegado Elton
Hugo Negrini.
O grupo deve responder por associação criminosa, cuja pena varia de
três meses a oito anos de prisão. Os presos devem ser levados ao Centro
de Detenção Provisória (CDP) da cidade.
Foram apreendidos celulares, dinheiro e anotações (Foto: Pamela Cadamuro/Tribuna Araraquara)
Fonte: G1
