O
delegado Gastão Schefer Neto, da Polícia Federal do estado do Rio
Grande do Sul, foi encontrado morto na segunda-feira (9) dentro de uma
sede da corporação, em Caxias do Sul, na serra do Rio Grande do Sul. Aos
48 anos, ele deixa a esposa e três filhas.
A
Polícia Federal vai investigar o caso, mas uma das hipóteses é de que
Gastão tenha tirado a própria vida. O delegado prestava serviços em
Caxias do Sul desde meados do ano. Gastão também buscava espaço na
política desde 2014, quando tentou um cargo na Câmara dos Deputados pelo
PL. Quatro anos mais tarde, ele tentou novamente, dessa vez pelo PSL,
mas não teve êxito.
Em
2018, Gastão participou de uma forte discussão com apoiadores do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto o petista estava preso
em Curitiba. Em 2020, Gastão se tornou chefe de gabinete da Secretaria
Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da ministra Damares Alves.
Em
nota, o sindicato dos policiais federais manifestou pesar pela morte do
delegado. O Sindicato dos Delegados da Polícia Federal no Paraná,
estado natal de Gastão, também se posicionou e afirmou que, “neste
momento de dor”, solidariza-se “em oração para que Deus conforte o
coração de sua família e [de seus] amigos neste momento difícil”.
Fonte: Pleno
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