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Pastor pede água na casa de idoso de 94 anos e o assalta


 
Um pastor evangélico de 55 anos foi preso em flagrante por uma equipe da Polícia Militar de Goiás (PMGO) por suspeita de ter roubado um idoso em Itaberaí, cidade a 100 quilômetros da capital goiana.

Genesis de Oliveira se apresentou como pastor e bateu na porta da casa de um idoso de 94 anos pedindo um copo de água, segundo a Polícia Civil. A vítima, que estava sentada na porta, acreditou na boa fé do homem e foi buscar a água.

O pastor então, teria ido até o quarto do idoso e ordenado que ele entregasse a carteira. O idoso disse que entregou porque ficou com medo de ser agredido. O religioso fugiu em um carro Gol branco levando R$ 2 mil em notas de cem, um cartão bancário e o cartão para sacar a aposentadoria, com a senha anotada.

Prisão

Uma equipe da PMGO foi acionada e conseguiu localizar Genesis na cidade próxima de Sanclerlândia, onde ele mora. Na residência foram achados outros três cartões bancários com outros nomes, o que indica mais vítimas, segundo a polícia.

O crime e a prisão aconteceram na tarde do dia 6 de abril e a Polícia Civil divulgou a identidade do suspeito para que novas vítimas procurem a delegacia.

Dinheiro emprestado

Genesis negou que roubou o idoso de 94 anos e disse que realmente é pastor em Sanclerlândia, cidade a 65 km de Itaberaí. A Polícia Civil acredita que ele se passa por pastor.

O suspeito alega que teve um problema mecânico no carro e pediu dinheiro emprestado para o idoso, que teria deixado ele levar a carteira, que teria vindo com os cartões por engano.
 
Genesis ainda alega que os outros cartões encontrados estavam na igreja e ele acredita serem de fiéis. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva e um pedido da defesa por liberdade não foi acatado pelo judiciário.

Procurado pelo Metrópoles, o advogado do pastor Genesis, Kleyton Carneiro, defendeu que o relato na delegacia não condiz com a realidade dos fatos ocorridos, sendo que o religioso vai provar sua inocência no decorrer do processo. Segundo a defesa, como o inquérito está em andamento, ainda não é possível se manifestar sobre o mérito do caso.

 
 
 
Fonte: Metrópoles